Começou a despir-se com o intuíto de mais um simples banho quente e sentiu de imediato uma enorme brisa vindo de uma janela aberta que lhe fez arrepios na pele. Pois então fechou-a com a certeza de que amanhã iria ver o nascer do sol de novo, aconchegou-se em frente a antigas fotos e imaginou no quão era feliz, pensou no quanto a sua vida mudou e suspirou… Pousou o retrato e uma lágrima caiu vinda de uma recordação menos boa, era saudade.
Levantou-se com o cobertor bem junto ao seu corpo com medo de apanhar algum resfriado, sentou-se em frente ao computador e pôs uma música a reproduzir. Enquanto ela “desenrolava”, pensava em tudo, tudo o que naquele momento parecia estranho pensar, pois estava numa etapa da vida onde era feliz e fazia aquele alguém feliz. Tão feliz que não pensava, não interrogava, simplesmente agia com o calor da juventude que lhe corre nas veias e assim vivia, não desejando mal, não pensando em passado nem futuro, apenas presente, e vivia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário