terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fim-de-semana infinito.

Sentia a tua falta. Ao mesmo tempo que estavas perto, estavas longe, num momento sentia-te ao pé de mim, mas bastava desviar o meu olhar e desaparecias, sentia o teu toque na minha cara, e voltava à realidade, imaginava um beijo teu e desesperava. Sentava-me, deitava-me mas o efeito era o mesmo. Foi como se uma parte de mim me tivesse abandonado e tivesse caído num poço infinito onde ninguém chegava.

Mas depois acordei, era Segunda. Foi como se a parte de mim que caiu ao poço tivesse sido amarrada pela minha mão para não a deixar escapar. Vi-te... sorriste, dei-te a mão, beijei-te, e mais uma vez voltei a mim com a certeza de que contigo já não dá para viver, porque agora sei que és o sangue que me corre nas veias.

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